Revista Thrasher

A primeira edição da Thrasher que consegui comprar foi em 1990.

Eu, literalmente, não sabia ler nem o nome dos skatistas e não sabia que era o Steve Caballero na capa.

Mas fiquei fascinado por todo universo do conteúdo e descolei um dicionário Michaelis pra tentar entender tudo o que estava escrito.

O problema, logo de cara, foi perceber que as palavras escritas na Thrasher, não tinham tradução, não faziam sentido fora do contexto. A própria Thrasher eu não achava a tradução porque é o verbo de thrash, e é confundida com trash até hoje.

Mais de 30 anos depois, continuo obcecado e devoto por essa Bíblia, que sempre foi minha janela para o mundo.

Ano passado ela completou 40 anos e nesse ano foi lançado a 500ª edição.

Mesmo assim, em pleno 2022, muita gente – incluindo-se muitos que andam de skate, acham que Thrasher é apenas uma marca de roupas.

A primeira Thrasher que comprei foi picotada na época para virar figurinhas no caderno e enfeites nas paredes do quarto. Felizmente, consegui achar uma intacta num sebo, pra voltar pra minha coleção.

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