Travessa da Lapa número 231, no centro de Curitiba. Esse é um dos endereços mais importantes do skate brasileiro.
Lá, em 1998, foi inaugurada a “pista da Drop”.
E por 18 anos a Drop Dead Skatepark foi a principal pista de skate particular do Brasil. Deveria ser tombada como patrimônio histórico.
A pista desenvolveu e manteve vivo o skate de uma cidade em que até as calçadas são de paralelepípedo. Se você já esteve em Curitiba sabe que andar de skate nas ruas é muito difícil. Nos anos 80 e 90 era muito mais!
Em dezembro de 2016, as contas da pista estavam difíceis de serem pagas e ela teve que ser fechada. Houve uma tentativa de uma pessoa assumi-la mas não deu certo.
Um ano e meio depois, no último final de semana, a “pista da Drop” foi reaberta como Curitiba Skatepark.
Liderada pelo sempre guerreiro Alexandre Sal e agora com patrocínios da Drop Dead, ÖUS e Kronik, a Curitiba Skatepark deve manter a cultura do skate curitibano acesa.
A importância da Curitiba Skatepark é imensurável. Culturalmente, historicamente e até esportivamente. Tenho muita esperança que seja tombada pelo município de Curitiba.
Não consegui colar lá porque já tinha compromisso. Mas meus Manos Marcos Hiroshi, Rodrigo Kbça, Humberto Beto e Danilo do Rosário fizeram um bate-volta pra sessão de inauguração. Essa viagem deles rendeu um vídeo pro canal Skatemind e dá pra ter uma noção de como o astral estava na festa.
Ps.
Apesar do novo nome, é provável que a pico continue sendo chamado carinhosamente como “pista da Drop”. Igual em São Paulo, que tinha a “pista da Billa”, porque o dono da Skatehouse Skatepark era dono da Billabong Brasil. Mesmo que a Billabong e Element nunca tenham feito nada na pista, é conhecida e relembrada até hoje como “pista da Billa”.
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