Todos finais de ano os skatistas interessados em se profissionalizar enviam para a Confederação Brasileira de Skate uma documentação para ser analisada pela entidade e um comitê de Profissionais. Entre os critérios exigidos por ela, “se há patrocinador(es) disposto(s) a pagar salário para realizar seu trabalho com condições dignas e adequadas, o histórico do candidato, aparições na imprensa especializada tais como capas de revistas, entrevistas e vídeos parts, nível técnico, grau de popularidade em todo país não somente numa determinada região e algumas vezes se tem boas colocações em importantes campeonatos nacionais.”
O comitê atual de street é formado por Danilo do Rosário, Diego Oliveira, Lucas Xaparral e Márcio Tarobinha. O fato é que, o comitê e a CBSk não aprovaram o pedido de Ricardo “Dexter” feito no final de 2014, um cara com skate inquestionável (na opinião desse blogueiro), que mesmo como amador já consta na folha de pagamento de patrocinadores faz tempo e que está constantemente na mídia, tanto do skate como na TV, onde tem uma grande exposição integrando temporadas do “MTV Sports” com o time da Bolovo.
Mas no último sábado, Dexter lançou “PROblemático”, uma parte de vídeo que sacramenta sua profissionalização, independente de que ele seja reconhecido pela entidade e possa competir em eventos “oficiais”. O vídeo foi produzido pelos parceiros da Bolovo e é apenas uma ilustração do skate de Dexter, porque o que ele anda de verdade são nas sessões insanas expontâneas, longe de centros de treinamento.
Boa sorte, Dexter! Continue nessa caminhada sem mudar o que você é. Daqui alguns anos é provável que vão exigir uniformes e exames anti-doping nas competições de skate e muitos “atletas” serão banidos.