“O cara não tem patrocínio até agora!”
O desabafo do pai do Marcelo Bastos ao vivo na Globo, depois da segunda vitória do skatista no evento e atual campeão do circuito WCS, ilustra o panorama da cena do skate brasileiro.
Fico triste pela família Bastos, mas vejo um lado positivo na mensagem. Essa realidade desmotivará o tanto de skatistas que surgiram motivados a ganhar dinheiro andando de skate nos últimos tempos. A realidade é que, o Marcelo, com ajuda do pai, ganha o suficiente para sobreviver e comprar suas peças e tênis para continuar fazendo o que ama, que é andar de skate.
Ter patrocínios não quer dizer que os skatistas vivem bem. Tirando Bob, Ueda e Sandro, aqui no país são bem poucos os dignos que se mantém andando de skate. Vários skatistas vendem seu talento em troca de adesivos e uma camisa para não ter o orgulho ferido de ser um skatista “desempregado”.
Marcelo Bastos não tem patrocínio, mas tem dignidade por não se vender.
Não tem patrocinio e não tem nada para contato na web também. Eu conseguiria uma boa proposta de patrocineo para ele. mas preciso ao menos do e-mail…