O skate é um “esporte” subjetivo. Tão subjetivo, que divide opiniões entre ser ou não um esporte. Julgar os skatistas em competições pra eleger quem são os melhores (e piores?) desconfigura a essência básica do skate, que é a diversão. E quais os critérios para diferenciar grau de dificuldade e criatividade?
Skatistas que não se adaptaram à essa forma de expressão, focaram o trabalho em exposição em revistas e vídeos. E então, eles puderam ser avaliados livremente. Cada um se identifica com um estilo de skatista. As vezes, nem pelo nível de manobras, mas pelo estilo e carisma.
Mas, de alguns anos pra cá, os skatistas e produtores ficaram tão preocupados em ter os vídeos com as melhores manobras, que se deixaram a diversão em segundo plano. A competitividade “contaminou” freeskate. São raros os vídeos que fazem transparecer a alegria de acertar as manobras e estarem andando com os amigos.
O “Give me my money Chico”, primeiro vídeo da marca LRG, resgatou esse prazer de assistir um vídeo pra dar risadas e apreciar boas manobras, além da inspiração pra sair pra sessão depois de ver um time tão legal e divertido. A irônia, é que o diretor, Anthony Claravall, conseguiu captar e expressar a essência inspirada numa aposta, a forma mais competitiva das competições. Quem gostaria de perder 1500 dólares ou uma cabeleira cultivada à dez anos?
Veja o vídeo da première em São Paulo no www.espn.com.br/skate.
Puts, muito irado o texto, gostei bastante, realmente esse vídeo remete a verdadeira idéia do skate! Pra mim superou o Fully Flared e o Strange World fácilmente!